quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O efeito fermento

Em algumas receitas culinárias recomenda-se o uso de fermento em pó, em outras o uso de bicarbonato de sódio, vamos aprender a diferença e também como é o efeito fermento.
O bicarbonato de sódio é uma substância química relativamente simples, um sal básico de fórmula NaHCO3, ele é usado para fazer massas crescerem porque libera o gás dióxido de carbono, CO2, assim que entra em contato com qualquer líquido ácido, como, o soro de leite ou creme azedo.
O fermento em pó é uma mistura de bicarbonao de sódio combinado com sais ácidos, como o monoidratado de fosfato monoácido, diidratado de fosfato dicálcio, sulfato ou fosfato de alumínio e sódio, e é usado quando a receita não contém outros ingredientes ácidos; assim que o pó fica úmido, os compostos químicos começam a reagir para produir dióxido de carbono. Por isso o fermento em pó deve ser protegido da umidade atmosférica, para que não libere o gás carbônico antes da hora.
A maioria dos fermentos comercializados hoje são de ação dupla, ou seja, liberam apenas uma parte do gás ao ser umidecido, só liberando o restante apenas quando alcança uma certa temperatura no forno, garantindo que a massa já está assada o suficiente para reter o gás liberado, segurando as bolhas em seus lugares para que a massa cresça.

Fonte: O Que Einstein disse a seu Cozinheiro Vol. 1 - Robert Wolk.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Que Espero Encontrar?

Cheguei hoje à porta de minha escola.
Parei e pensei: o que aqui estou a fazer?
Como será a turma que vou encontrar?
Serão animados? Respeitadores? Incentivados?
Ou serão desmotivados? Barulhentos? Inquietos?
Querendo chamar atenção pois em casa não a têm?
E o ambiente de trabalho?
Me receberão bem? Serei acolhida?
Ou terão despeito por eu ser jovem e ter boas ideias?
Em minhas manhãs penso que...
A cada novo dia será diferente.
Que a cada dia incentivarei os meus alunos,
Que a cada dia despertarei neles o respeito
E a vontade de "ser alguém",
De mudar o lugar em que vivem,
De se respeitarem mutuamente.
Quanto aos colegas, acredito conquistá-los
Mostrar-lhes que na escola não há idade para mudança.
Todos nós somos capazes de mudar os nossos alunos e as escolas em que convivemos.
Começando dentro de nós.

Gracelina Alves¹

¹Aluna do curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), integrante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).