Os famsosos CFCs surigam como fabulosas moléculas com o poder de resfriar, ou seja, através de um processo de mudança de fases, reduzir a temperatura. A princípio, os clorofluorcarbonetos (CFC) inflamáveisse mostraram perfeitos: estáveis (não se decompunha facilmente), não tóxios, não , de fabricação não dispendiosa (barata) e quase sem cheiro.
Entre seus usos, pode-se evidenciar: o uso em refrigeradores para conservação de alimentos, bebidas e até vacinas; o uso em aparelhos de ar-condicionado; o uso em aerossóis.
Perfeitos? A história mostra que não...
Perfeitos? A história mostra que não...
Uma de suas qualidades, se revelou o grande defeito. Os CFCs não se decompõe por processos químicos comuns, e quando liberados na camada mais baixa da atmosfera, circulam de um lugar para outro durante anos até subir para a estratosfera, onde são rompidos pela radiação solar.
Mas antes vamos conhecer a camada de ozônio:
Ele bloqueia parte da radiação ultra-violeta que incide sobre a terra, protegendo-nos contra essa radiação nociva.
O ozônio é um gás composto por três moléculas de oxigênio. Na estratosfera, está em equilíbrio químico, ou seja, é constantemente destruido e refeito, de modo que sua concentração permanece a mesma.
Voltando aos CFCs:
A quebra da molécula de CFC, gera átomos de cloro, que reagem com com o ozônio resultando na sua produção de monóxido de cloro (ClO) e uma molécula de oxigênio.
O monóxido de cloro formado reage com um átomo de oxigênio e forma o átomo de cloro e outra molécula de oxigênio. O cloro re-formado, volta a reagir destruindo outra molécula de oxigênio.
Deste modo o cloro apenas cataliza (torna mais rápida) a reação de decomposição do ozônio, sem ser destruido também; consequentemente, o mesmo átomo de cloro cataliza reações dferentes e destroi inúmeras moléculas de ozônio.
Vários países proibiram o uso de CFCs em seus territórios, mas ainda há outros tantos países que permitem seu uso, e mesmo nos países em que a fabricação de CFCs foi proibida, há os já produzidos, escapando de velhos refrigeradores, por exemplo. Assim, o efeitos negativos desta molécual antes tão louvada poderá ser sentido por centenas de anos no futuro.